A lenda chinesa Fio vermelho do destino diz que os deuses amarram um laço vermelho invisível no pulso de duas pessoas que estão predestinados a serem “alma gêmea”. Dessa forma, as duas pessoas estarão sempre ligadas e acabarão por se encontrar.
Vocês podem me chamar de ingênua e romântica, mas, acredito que o Universo sempre arruma uma maneira de pessoas predestinadas se encontrarem, porque essa é a lógica do amor.
Existe sempre aquela pessoa que não sabemos explicar o motivo dela não sair da nossa mente, mesmo que a tenhamos visto apenas uma vez. Parece que naquele exato momento que os olhares se cruzam essa tal linha do destino acaba se tornando visível.
O Universo arruma uma maneira de nos encontrarmos, contudo, o Universo deixa o resto por conta do nosso livre arbítrio.
O mais incrível que esse fio vermelho transmuta de cor, adquiri trilha sonora.
Quando encontramos a outra ponta do fio nosso coração transborda de amor, e a partir desse momento acima de tudo, queremos ver a felicidade ser presença diária na dona do fio.
E essa é a lógica do amor, AMAR de graça.
Pegue minha mão Tome minha vida inteira também Porque eu não consigo evitar Me apaixonar por você
Como fazia muito tempo que eu não vinha aqui escrever algo, escrevi um texto que apaguei.
Porque o resumo que quero dizer está dentro de mim, é um sentimento que ainda não sei explicar, muitas coisas aconteceram e tenho que esperar tudo ir aos poucos ao seu devido lugar.
Eu só posso dizer que aceitar, mudar, ter fé, amar, lutar, se tornou meus lemas.
Um novo dia, uma nova era começou e espero ser merecedora e digna do lado bom dela.
Muito se fala em empatia, mas , infelizmente vemos pouco ela ser exercida.
Para mim a empatia é ter caridade, olhar o mundo com os olhos da alma, fazer aos outros exatamente o que gostaríamos de receber, ser uma pessoa justa.
A meu ver a pandemia abriu a caixa de pandora, muitas pessoas mostraram seu verdadeiro eu.
Logico que mudar sempre é possível, basta querer.
Mudamos quando olhamos o mundo ao nosso redor, vemos que existem pessoas vivendo um infortúnio muito mais difícil que o nosso.
Este mês temos o dia do orgulho e da visibilidade lésbica, logico que devemos comemorar esses dias , afim, de que as lutas sejam lembradas, porem do outro lado do mundo existem mulheres que estão lutando para sobreviver, estudar, serem mulheres.
Uma luta nunca pode apagar a outra, não devemos comparar nossos problemas, mas, podemos sim, ter empatia para com a dor do próximo.
Muitas vezes temos que ver que dentro do nosso infortúnio, ainda sim, conseguimos ser pessoas privilegiadas.
Precisamos ser conscientes de nunca sabemos o que se passa no interior de uma pessoa, e exatamente por isso, devemos ter empatia.
Empatia é sinônimo de caridade, e caridade é amor.
Esses dias um padre me disse que as pessoas tinham que entender que a vida é uma colheita de tudo que plantamos, no meu caso , sempre penso o que colho o que não plantei. Mas, resolvi me tirar do papel de vitima quando vi que já colhi flores.
Outro dia li uma frase que achei bonita : Temos que fazer nosso melhor para sermos uma ótima influencia para as pessoas ao nosso redor.
Fazer o nosso melhor depende exclusivamente de nos mesmas.
Acredito que todas aqui já leram aquela historia da águia que quando se torna velha, voa para o alto de uma montanha e toma a decisão de arrancar o próprio bico, penas e garras para se renovar e viver por mais algumas décadas. Acredito que todas saibam que não verdadeira, mas a simbologia dela é real demais.
Não precisamos estar velhas para sentir o peso dos anos, basta estarmos infelizes e tristes.
E decidir mudar requer muita coragem e força de vontade.
Arrancar os medos, as inseguranças, a rotina sem objetivo é muito difícil.
Lógico que todas temos força mais do que suficiente para renascer para a felicidade.
Se é fácil porque nem todo mundo faz?
Isso é uma resposta que eu não tenho, conheço pessoas que tem um potencial gigantesco e relutam em mudar, aí as asas começam a pesar e aos poucos ela deixa de voar.
Se me perguntarem se dói mudar, eu direi que a dor maior vem da expectativa de como vai ser, mas quando processo da mudança começa é uma total libertação.
O erro mais comum é a pessoa achar que irá passar por esse processo sozinha, se ela soubesse que vai ter um abraço acolhendo e apoiando não teria esse receio de que estará sozinha.
E com as asas novas vai voar para lugares nunca sonhados.
A história da águia não é verdadeira, como eu disse, mas, acredite na sua força.
Só pra constar eu fiz como a águia, garanto que vale muito a pena renascer.
Não somos mais as mesmas de um ano atrás , isso posso afirmar com toda certeza.
Dizem que a vivencia que nos traz maturidade, bem em um ano vivemos uma intensidade de emoções que equivale a 10 anos de vida.
Acredito que infelizmente algumas pessoas continuam imaturas, toda regra tem excessões, basta ver a postura nas redes sociais. E pode parecer até cisma minha , mas dá para sentir na energia que a pessoa emana a imaturidade, que a pessoa não aprendeu nada em um ano.
Aos poucos vamos voltando a ‘rotina’ de um mundo diferente, basta sairmos na rua para vermos que a pobreza aumentou, lugares fechados, pessoas desempregadas. O mundo mudou, na verdade o mundo vinha mudando a tempos e ninguém queria ver.
Fora a saudade da partida que se fez presente na vida de muitas pessoas.
O mundo mudou e é agora que temos que colocar em prática toda nossa força e coragem.
Não somos mais as mesmas de um ano atrás , não … você mudou, sua maturidade aumentou, você vê o mundo com outros olhos.
Sei que quando me reencontrar com algumas pessoas, vou conhecer uma nova versão dela.
Sabe onde podemos ver a mudança? Nos olhos, no olhar, mesmo sendo uma foto nas redes sociais notamos um olhar diferente, que diz muito.
Eu mudei e muito, adquiri maturidade em setores na minha vida que eu ainda me encontrava perdida. Mudei, mas meu coração continua azul apenas para uma pessoa. Eu tinha muito receio dela não saber isso, hoje uma calma me invade porque tenho certeza que ela senti. E fico tão feliz em sentir que ela mudou, sinto pena não perceber isso, porque terá que lidar com braveza gigante rs. Fico tão orgulhosa em sentir que ela viu que pode voar alto, deixou definitivamente pra atrás o medo. Finalmente , começou a acreditar em si mesma, acreditar que vale muito a pena o amor que sinto por ela.
Em um balança afirmo com todas as letras que ela pesa muito na minha vida, ironicamente quando ela está no alto me faz querer crescer mais. Acho um absurdo ela nunca sentir que me faz voar.
E é isso, sou feliz em ve la feliz.
Em um mundo novo, que possamos ser felizes por nós e por quem amamos.
Confesso que dessa vez não sei o que escrever para este fim de ano.
Tudo que eu pensei em escrever é tão obvio e soava como um texto de auto ajuda ou repleto de clichês relativos a este ano.
No começo do ano me falaram para eu nunca subestimar o futuro, e essa pessoa mesmo sendo muito teimosa tinha razão ..rs
E pensando nessa frase e na pessoa que me disse, vou fazer meu texto uma carta de Natal para ela.
Oi, tudo bem?
Eu quero desejar a você um Natal repleto de amor, sei que sua mãe cozinha muito então com toda certeza a ceia vai ser maravilhosa. (Ainda não esqueci que você me prometeu um pão da sua mãe )
Falando na sua mãe , espero que ela e seu pai estejam bem. Que você esteja bem!
Agora para 2021 vou ser repetitiva em dizer que quero sua felicidade, amor e se você quiser, mais eu em sua vida rs
Sim, não posso deixar de dizer que amei você me surpreender via zap … rs
Viu como é fácil me fazer feliz? rs
Aproveite esses dias para descansar e nao pensar muito, afinal, você pensa demais da conta. Apenas aproveite para ler, ver tv, ouvir música, e acredite que 2021 irá te surpreender positivamente.
Feliz Natal! E nos vemos em 2021 !
Prontinho minha carta já está aqui, e a de vocês?
PS: Quanto a minha cartinha para o Papai Noel, dessa vez vou deixar em segredo para dar sorte…rs Mas …. tem muito verde nela rs
O sol de meio-dia arrancava do asfalto imagens disformes, verdadeiras miragens. Mergulhando o olhar no chão quente e fumegante, em uma dentre tantas ruas enladeiradas, a observadora via a cidade emergir distorcida. Tal qual mágica, em instantes, prédios, carros, pontes, árvores, fontes, céu, cinza, tudo se contorcia por sobre o caminho. O sinal se mantinha vermelho, enquanto o olhar prosseguia perdido até que algo, semelhante às miragens, lhe chamou a atenção.
Uma jovem de beleza exuberante se postou defronte o carro. O corpo atlético, bronzeado, vestia roupas leves e simples. Uma calça solta e colorida, de cintura baixa, permitia entrever o abdome definido. A camiseta regata de cor clara deixava à mostra os ombros bem feitos, desenhados, as costas de musculatura firme, os braços torneados, mas de contornos bastante femininos. Cabelos castanhos claros, queimados pelo sol, desciam em ondas até quase a cintura, enquanto uma faixa na testa protegia a fronte altiva. Com os olhos encobertos por óculos de sol, a bela aparição arremessava malabares para o céu azul e os apanhava de forma acrobática, como se dançasse balé em plena rua.
Tomada de encantamento, Aída se demorou mais do que o devido a contemplar a malabarista. O sinal já estava verde, mas simplesmente não conseguia acelerar o carro. Atravessava aquela avenida todos os dias e nunca havia visto aquela criatura tão peculiar. Temeu nunca mais encontrá-la e, bem por isto, ignorou por alguns segundos as buzinadas que recebeu logo atrás de si.
Com um sorriso absurdamente bonito, a jovem se aproximou do carro, fazendo a condutora imediatamente baixar os vidros. Tinha a boca farta, mais do que atrativa, de uma sedução acintosa.
A vida era mesmo engraçada. Na cidade do Recife, Aída não costumava abrir as janelas do carro blindado por nada. A violência não era de brincadeira, mesmo com o sol a pino. Diante da moça, todavia, não pestanejou. Quis e deu acesso a ela sem pensar. Resistir lhe foi simplesmente impossível.
Os lábios bem feitos mantiveram o riso enquanto fitava a motorista. Os dentes brancos e perfeitos pareciam esculpidos. Frente a frente com a malabarista, Aída se sentiu estranhamente tocada. A moça não tinha apenas beleza e sensualidade. Havia um quê de arrebatador naquele semblante e certamente naquele espírito. Ela respirava e transpirava liberdade. Era isso.
A jovem parecia livre de todas as amarras e convenções. Livre para a vida e longe das molduras. Apesar de se postar no meio da rua, cercada de carros e asfalto escaldante, caminhava tranquila como se pisasse em nuvens. E, com a mesma tranquilidade, lhe sorria, como se fossem grandes conhecidas. O rosto anguloso se fez ainda mais bonito de perto e a face, sem máscaras, mostrou-se sincera, inteira, quase despida, não fossem os óculos escuros.
Aída, entre atônita e encantada, procurou na carteira uma cédula que pudesse oferecer, mas nada parecia valioso o suficiente para pagar aquele momento, aquele encontro suspenso no vento. As árvores dançavam à beira do rio e Aída teve vontade de sair do carro e puxar a moça para andarem de mãos dadas, esquecendo todos os seus compromissos. Desejou mais do que tudo sentar ao seu lado para que pudessem conversar, se conhecer. Queria descobrir o que estava por trás daquela miragem, ainda que tal desejo não fizesse o menor sentido.
Logo Aída, que tinha fama de ser extremamente racional e antiquada, se via agora, daquela forma, perdidamente enlevada pela desconhecida. Foi quando outro desejo a tomou: precisava ver os olhos da moça e esta, como se lesse seus pensamentos, subitamente ergueu os óculos, prendendo os cabelos com eles, como se fossem uma tiara.
Aquele olhar jamais seria esquecido por Aída e a expectadora soube imediatamente disto. Os olhos da jovem eram verdes e intensos, seguros e doces, profundos e inquisitivos. Um misto de impressões emergia daquela íris, onde dormitavam submersos traços minúsculos e negros, todos capazes de intrigar e enfeitiçar ainda mais a motorista.
Entre o espaço mesquinho do vidro, Aída estendeu uma cédula de vinte reais e, pela primeira vez, ouviu a voz da miragem que, mansamente e com sotaque sulista, lhe disse:
– Obrigada.
Sem se conter, Aída comentou, olhando fixamente nos olhos verdes que a fitavam:
– Linda a sua arte.
Não era preciso nada além de ouvir a frase para perceber que Aída não se referia apenas aos malabares, mas sim à malabarista. A artista, porém, não pôde escutar. Estava com fones nos ouvidos. Mozart tocava alto enquanto Aída tentava conquista-la. E assim, alheia ao que despertara, a jovem deu as costas e partiu, com os quadris bem feitos e o andar de quem pisa em terreno próprio.
Tudo isso se passou em segundos que pareceram se estender no tempo. Nesse mesmo interstício, Aída fez uma volta ao mundo, revirando sua própria vida.
Liberdade. Palavra forte e tão desejada. Era tudo o que Aída havia almejado durante muitos anos. Lembrou-se de quando morava com os pais e tudo o que queria era não ter horários para chegar em casa. Jurara para si mesma que, um dia, quando morasse sozinha e pagasse suas contas, jamais colocaria um relógio no pulso. A vida e suas ironias.
Agora era rica, uma grande empresária, morava num luxuoso apartamento na Avenida Beira Rio, mas, ao contrário do que havia prometido, não se livrara dos relógios. Ao contrário: colecionava relógios, sempre os mais caros. E por falar neles, estava absolutamente atrasada!
Arrancou com seu Audi preto rumo aos seus inúmeros e inadiáveis compromissos. O dia estava apenas começando e já se sentia cansada. Antes de virar a esquina, porém, olhou pelo retrovisor e despediu-se da mulher-miragem. Aquela sim, ao contrário de si, certamente era capaz de viver, de modo pleno, a tão clamada liberdade.
Espero que nessa quarentena as pessoas tenham aprendido a diferença entre : Casa e Lar, Carencia e Amor, Colega e Amiga ,Ter e Ser,Certo e Errado
E vejam que a felicidade está nos detalhes e momentos, gostar deve ser sempre de graça, que mudar é possível desde que a gente queira, nada e ninguém entra na nossa vida por acaso.
Descobrir que a palavra saudade vai muito além do que imaginamos e pensamos que sentimos.
Planejar a nossa vida e criar expectativa com o futuro é praticamente impossível, sim, descobrimos que a palavra inesperado é real.
A vida sempre ira nos surpreender, na verdade sempre nos surpreendeu, mas, na correria do dia a dia não vemos, ou fechamos os olhos.
E o mais importante é saber que mostrar o nosso melhor nunca vai ser sinal de fraqueza, ou de ingenuidade.
Sempre estaremos certas se fizermos com e por amor.
Hoje eu não ia escrever nenhum texto, porque por mais que eu escreva por mim ou porque goste , sempre espero que alguém leia, e a única maneira de saber se alguém leu é quando tenho comentários. Então a lógica é simples : zero comentários igual a zero leituras.
Acredito que se eu colocasse uma receita de bolo aqui provavelmente ninguém nem iria saber ou perceber, até pensei em fazer isso hoje.
Estou falando isso porque existem muitas escritoras que disponibilizam de um tempo em sua vida para postar uma história na internet, e as quais muitas vezes não recebem nenhum comentário.
Confesso ser muito frustrante escrever e não ter nenhum comentário, nem que fosse por emotion colocando um joinha positivo ou negativo.
Ninguém é tão autossuficiente que não precise receber aquele detalhe , que por menor que seja nos move pra frente, nos faz acreditar .
Entendam que não estou depressiva ou desanimada , mas é muito bom se sentir valendo a pena, saber que alguém também disponibilizou um minuto do seu dia para ler o que eu escrevi e comentou, isso alegra a alma.
Acho que o resumo do meu texto é esse : valer a pena!
Sentir que você vale a pena é muito importante, e esse valer a pena pode vir de várias formas e nem é uma questão de vaidade , está mais na sensação de nos sentirmos alguém na vida de outra pessoa.
Por hoje é isso, e quanto a mim vou dar um tempo nos meus textos aqui, mas, fica a dica de fazerem alguém se sentir valendo a pena.